António, vivia solitário naquela pequena aldeia abandonada de Santa Isilda, um lugarejo em torno de uma estrada poeirenta. A sua única companhia era o Tio Manel, da “Tasca do Tio Manel”, que com poucos clientes para servir, ía com ele travando longos debates em verdadeira tertúlia amena sobre “bola” e política, regada e bem regada a copinhos de fundo de 3 e água-ardente de medronho. De quando em quando, aparecia o Zé da oficina e o seu ajudante, e comentava o carro que rebocara de véspera ou o calendário novo. De resto para novidades, tinha que aguardar o telejornal. Via-o em silêncio na mesa do fundo, depois erguia-se lentamente porque o seu tempo era muito e o que fazer pouco, ia até ao balcão e falava calmo sobre as notícias que acabara de ver. Normalmente o Tio Manel, aproveitava o fim do diálogo para lhe dar para ler o Correio da Manhã, a geito de vai lá sentar-te que o nosso tema de conversa já se esgotou. Voltava então, naquele compasso de quem não é aguardado, para a mesa do ca
Anonimo - Aquele que quer passar despersebido, provavelmente neste caso devido á dislexia. Dislexia- verborreia sem sentido, alinhamento aleatorio de vogais e consoantes numa tentativa infurtifera de escrever. Difunções - Antes dislexico que incontinente.