Comentarios que nos vamos abitoando ao longo dos tempos, não magoa apenas cansa, ouve-se repetido vez e vez, passa sem deixar marcas mas com a constante monotonia do já esperado. Mais cedo ou mais tarde virá.
Ao mundo interessa o diferente para comentar, mas não para conviver, repodia sem pensar e comenta que não vale apena continuar.
O mundo não quer criar apenas recriar, não quer sair do convencional, pois o desconhecido o assusta, o diferente o divergente, não quer andar, não aguenta a carga.
É o mundo da piada evasiva facil e esquiva. É o mundo repetido da palavra fugitiva que corre no outro sentido, usada para evitar a confrontação, usa a estrategia da retirada, do não falar ou apenas escarnecer.
É o mundo do olhar para o lado, do evitar o olhar, do recriminar mudo e infrutifero, do silencio constrangedor que se segue a palavra solta na esperansa que se cale para sempre, que não deixe eco nem simples murmurio.
É o mundo seco, insonoro, calado da admissão do convivio com o incomum, é mais facil não haver a palavra do que ela viver ao lado da que o mundo quer ouvir ou ler.
E eu aqui parado vou indo no seu movimento, e calo, silencìo o que me vai no pensamento, travo a traqueia para que não largue som, estrangulo a voz numa tentativa de que uma vez morta não me cause dissabores.
Calo porque a palavra tem forma, e ao mundo não interessa quem a deforma ou transforma, não interressa o que vem dentro apenas o codigo que a rege, que a comanda, que a ordena. Vivo com a ausencia da escrita uma vida escondida, fujo arredio da letra que a transporta, para que não volte de novo a resposta, a piada o comentário repetido vez sem conta. Silencìo e calo, mas mesmo assim sei que virá.
Ao mundo interessa o diferente para comentar, mas não para conviver, repodia sem pensar e comenta que não vale apena continuar.
O mundo não quer criar apenas recriar, não quer sair do convencional, pois o desconhecido o assusta, o diferente o divergente, não quer andar, não aguenta a carga.
É o mundo da piada evasiva facil e esquiva. É o mundo repetido da palavra fugitiva que corre no outro sentido, usada para evitar a confrontação, usa a estrategia da retirada, do não falar ou apenas escarnecer.
É o mundo do olhar para o lado, do evitar o olhar, do recriminar mudo e infrutifero, do silencio constrangedor que se segue a palavra solta na esperansa que se cale para sempre, que não deixe eco nem simples murmurio.
É o mundo seco, insonoro, calado da admissão do convivio com o incomum, é mais facil não haver a palavra do que ela viver ao lado da que o mundo quer ouvir ou ler.
E eu aqui parado vou indo no seu movimento, e calo, silencìo o que me vai no pensamento, travo a traqueia para que não largue som, estrangulo a voz numa tentativa de que uma vez morta não me cause dissabores.
Calo porque a palavra tem forma, e ao mundo não interessa quem a deforma ou transforma, não interressa o que vem dentro apenas o codigo que a rege, que a comanda, que a ordena. Vivo com a ausencia da escrita uma vida escondida, fujo arredio da letra que a transporta, para que não volte de novo a resposta, a piada o comentário repetido vez sem conta. Silencìo e calo, mas mesmo assim sei que virá.
Comments
Nem de propóstito!!!
Isto mudou de cor??
;)
Vou ler
Quase tenho q concordar com o HN e por outro lado lembrar-me de uma passagem d' «O Principezinho»: "a linguagem pode ser uma grande fonte de mal-entendidos"... Mesmo assim, vale a pena.
;)