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Showing posts from August, 2005

Novo acordo Ortografico

Passados anos, poucos mas bons, sobre o ultimo acordo ortografico, acho que é altura de se começar a trabalhar no próximo, é preciso analisar o que a nossa lingua tem evoluido ao longo do tempo e trabalhar em continuidade, primeiro deu-se um paço positivo ao eliminar do Português os K’s, Y’s e W’s, depois acabou-se com os PH’s, tudo isso num passado já distante, mas mais recentemente liquidaram-se a maior parte dos C’s mudos, o que é uma evolução, e embora eu ainda seja saudusista de alguns dos C’s mudos na verdade a mudansa apenas simplificou a lingùa. Como grande interessado que sou na simplificação, aproveito este espaço para chamar a atensão para algumas coisas com que se poderia acabar. Em primeiro luga, a obvia, que é o Ç, uma boa parte das linguas, inclusive a mais falada da actualidade, não têm tal coisa, o que prova que é verdadeiramente desnecessária a sua existência. Em segundo lugar não seria de acabar e mesmo correndo o risvo de ficarmos todos a falar á Transmontano eu pro

Alta Marinharia e a arte de velejar num dislexico.

Velejar, é uma grande tradição Portuguesa, os nossos marinheiros trouxeram a gloria à Patria e os nosso estudioso inventaram métodos de velejar, intrumentos de marinharia e velas como a espinácula, que hoje em dia ridiculamente nós tratamos por um anglesismo. Como tal, a dada altura da minha vida, o meu pai, um marinheiro amador convicto, resolveu inscrever-me num curso de vela. É deveras uma arte fascinante, a beleza que a rodeia e o praser que adevem de andar num pequeno veleiro é inenarravel, o vento suave na cara, o quase silencio só quebrado pelo pequeno burbulhar do casco e o bater das velas. A sensação de liberdade de que nos invade, quando fazemos trapézio pendurados no barco. É verdadeiramente magnifica a vela e a navegação. No entanto, não há bela sem se não para um disléxico, mesmo na vela nós conseguimos incontrar um problema e dar-lhe uso. E não, não estou a falar, de exames escritos que eventualmente me tivessem feito, estou a falar de terminologia nautica, e de dificulda

Blog.

O blog é um espaço democrático, onde pode escrever até aquele que, como eu, não o sabe fazer. Não é entendimento que nos espera, mas sim um um espaço de 0’s e 1’s, onde podemos descarregar a tralha que nos vai na alma. É fascinante espreitar os nossos visinhos neste espaço, todos os dias o faço, pois são visinhos que se mudão constantemente. Partem sem deixar rasto, e vão mostrando um pouco de si, mesmo que incompriencivel, parecendo aqueles amigos de verão que recordamos apenas com carinho porque nunca chegarão a mostrar os seus lados maus. Não é compreende-los que devemos esperar, pois são apenas gestos superficiais de pessoas, ou então profundos mas perdidos neste limbo informatico. Vejo, pequenas marcas, deixadas por pessoas em momentos de solidão ou partilha. São as familias que tentão criar uma residencia intemporal para elas. Os adolescentes que, como sempre, sós que tentão deixar a marca. Os Japonese sempre contidos, com as suas paginas lindas carregadas de caracteres, totalme

Copywriter

O Jovem disléxico foi a uma entrevista de trabalho, nada nesta entrevista fazia muito sentido. A entrevista era numa agência de publicidade, e o cargo era no departamento criativo da mesma como Copywriter estagiario, como puderia um disléxico ser responsavel pela parte escrita de uma campanha era uma coisa que ele não sabia, mas tentou á mesma. A entrevista exedeu as suas espectativas, o jovem disléxico, chegou á agência e passados poucos minutos já havia falado sobre o seu problema. Para seu grande espanto, o Diretor Criativo que por acaso era Director de arte de formação, disse-lhe que isso não tinha importancia, que na relidade, o que interessava era a ideia, e que para os erros existião os revisores. O jovem disléxico, ficou entusiasmado, era como se se lhe abrisse o horisonte das oportunidades laborais. Afinal ele podia ter uma profissão onde escrevesse. O estágio teve inicio poucas semanas depois, começou a faser dupla com um jovem diretor de arte, que por sorte tinha um Portuguê

Mundo Dislexico.

O mundo é disléxico, existe uma terrivel disléxia global. O mundo é totalmente povoado por pessoas incapazes de comunicar ou interpretar. A prova é a constante e sistematica intolerancia e a vastidão de formas que ganham as mensagens. As religiões seguem de forma geral a mesma mensagem, mas os religiosos vão fazendo sempre intrepretações cada vez mais distantes, até parecerm varias mensagens. Mesmo dentro das proprias religiões, vão-se criando cizões crescentes, e tudo devido a uma total incapacidade de interpretação. Os principais partidos politicos actuais, tiveram na sua genese o Marxecismo Leninismo, no entanto a intrepertação desse Marxismo Leninismo é tão dispar que se surgiram, sobre essa base, embora completamente deformados partidos tão absurdamente dispares como o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, mais conhecido como NSDAP, Partido Nazista ou Partido Nazi. Ou mesmo procurando o exemplo nacional, quer o PPD/PSD quer o PS têm a mesma origem ideological por

Dislexico convicto.

Antonio era um disléxido, crónico, absoluto e convicto. Acreditava que o facto de não ter a minima orientação espacial, era uma clara virtude. Deleitava-se com o facto de poder sair de casa sempre que quisesse e simplesmente perder-se. passava horas a deambular, tirava prazer do facto de andar horas sem encontrar a sua propria casa. Repodiava integralmente a existencia de sistemas de navegação, e chegou mesmo a comprar um barco para poder naufragar em costas perfeitamente desconhecidas. Uma vez perdeu-se durante anos, perdeu o emprego e o contacto com o mundo, o dominio do tempo tambem não era o seu forte já o havia perdido faz anos o que, mais uma vez, para ele era uma virtude, o tempo simplesmente não passava. O problema foi quando a dada altura ele perdeu-se do mundo, o mundo rodava num sentido, e ele claro ia noutro. O mundo evoluia numa direção e ele sem notar a diferença da direita e da esquerda regredia. O mundo girava e girava, as peçoas seguiam todas na mesma direção e ele con

Estranho.

O disléxico, é um ser estranho! Ontem, e graças a ter iniciado este Blog, resolvi fazer uma pesquisa na Net, sobre o tema, coisa que não fazia à alguns anos, no meio da muita tralha do costume encontrei alguns estudos interessantes. Dessa pesquisa saquei alguns dados pertinentes sobre os quais me apetece falar. Em primeiro lugar, depois de anos de investigação os cientistas não conseguiram ainda defenir as causas deste problema, não sabem sequer muito bem definir o problema em si. Contradizem-se constantemente, identificam na sua generalidade a disléxia como uma dificldade na leitura, tendo, que eu, um reconhecido disléxico desde 1980, não o identifico como tal. A expressão, dificuldade de leitura significaria custar a ler seja o que for e isso não me acontece. Eles mencionam mesmo a existencia de um atrazo na sua aprendizagem, isso eu considero meramente ridiculo, aos 7 anos eu já lia fluentemente, mesmo antes de me ser identificado o problema. A minha conclusão é simples, é o velho p

A primeira vez.

Recordo-me de uma conversa, teria eu os meus 9 anos. O sitio era a minha sala de aulas, encontrava-me sentado naquela pequena e velha secretária de madeira, daquelas com banco incorporado e sitio para meter o tinteiro e uma concavidade para os lapis. Penço que estaria a desenhar, enquanto ouvia. Na sala ao lado, a do piano, a Dona Maria Aurelina dizia com uma vós ponderada á minha mãe: “- Sabe, o menino não é burro… e ele está muito bem nas contas, na Historia, mas na escrita, não sei! Nunca vi nada assim!”, a Minha mãe respondia calmamente que ela e o meu pai tambem já tinhão detetado o problema, e que inclusivé eu já tinha uma consulta marcada numa Psicologa. Bem, pelo menos não sou burro. Mas será que sou louco? Quando dei por min, estava sentado, noutra secretária,mas desta vez na univercidade de medicina de Lisboa, á minha frente queestionários e desenhos. Foram dois dias de, perguntas do tipo o que é que quer dizer a sigla GNR, ao que eu em panico respondia com medo de afinal se

O Inferno!

O Inferno de um disléxico é na terra, ser-nos-à entregue o reino dos céus na altura do julgamento final. Quando um dia finalmente nos depararmos com S. Pedro o que ele nos dirá é simples: “- tenho um problema, você sofreu na terra, estivemos a fazer contas ás vezes que lhe foi exigido que preenchesse papelada nas escolas, finanças, redistos e outros que tais… acrescentámos a duplicação de papeis devido aos enganos constantes… o que teve de trabalhar para compençar o dinheiro que gastou em segundas vias dos impressos… a quantidade de comentários absurdos que teve de ouvir… as vezes que andou perdido na rua… a quantidade de vezes que teve de pedir indicações a mais… e cheguei a uma conclusão, é que, como ainda por cima você é honesto e pecou tão pouco, e tendo em consideração o nivel de pessoas que nós cá temos de aceitar para isto não estar vazio, a eternidade não chega para lhe pagar… Como tal vamos ter de proceder a reenbolço, olhe volte para a terra e peque, peque muito você vai ter

Nesta Lingua?

“- O que é que estás a fazer?… A Escrever?… Mas tu não sabes escrever, pelo menos, nesta lingua!…” Foi o que me foi dito hoje pela manhã, pela minha coleguinha do lado. Se ela não passasse a vida a corrigir os meus textos proficionais, quase que ficaria furioso, mas ela lê aquilo que eu escrevo e corrige, tornando a minha imagem profissional um pouco menos negra, e como tal, deve saber o que fala. Mas volto aqui ao começo ou pelo menos à parte final do mesmo, “-Tu não sabes escrever, pelo menos nesta lingua!…”. É uma pena, a minha Mãe, professora de Português, bem tentou ensinar-me a bela lingua do “Poeta”, e eu, nada! Indiferente ao seu encanto devido ao meu autismo linguistico desenvolvi a minha propria lingua. Um linguajar mais percetivel que o Mirandês, mas completamente aleatorio, muda constatemente, enebria-me e chega a confundir o proprio orador. Quem me dera que, ao menos, fosse uma Lingua morta como o Latim, assim não teria evoluções constantes e talvez um dia eu conseguisse d

Ler nas entrelinhas!

Ler nas entrelinhas, é uma dadiva dos disléxicos, vivemos na emoção de ver o que lá existe, podemos não ler palavras, saltar linhas sem perder o sentido e ver outros sentidos no que se escreve, lê ou vê. Os significados ocultos são-nos facultados como por artes mágicas, e sentimos realsar os pontos que não nos querem mostrar. Escrevo isto a proposito da comonicação social, passei as minhas ultimas férias a devorar jornais e revistas. A idade tem destas coisas, uma pessoa vai envelhecendo e vai começando a preocupar-se com o mundo, saimos da irresponsabilidade para a preocupação mesmos antes do desencanto que antecede o ponto final paragrafo, e lá está, passei mais uma vês pelas linhas da vida saltando o seu conteudo. Mas voltando ao que interessa, a imprensa escrita, o que eu retirei desta leitura ineterrupta, foi simples, quase tudo o que lá encontrei era digno de pular, bastava uma ou duas entrelinhas para se perceber, a escrita é desinteressante, e os temas são filtrados deformado

Um problema menor

Como sempre, quando cheguei de ferias, tinha o meu mail box com 298 mensagens. Comecei a separar o trigo do joio e sobrou apenas uma, o que demonstra a utilidade real das nossas tecnologias, na realidade o mail box deveria ser um junk box de onde se poderia retirar o que interessa, não faria grande diferença mas seria mais honesto. Voltando ao que interessa, sobrou uma mensagem importante, era do meu irmão, passando o pessoal pois isso redundantemente é pessoal e não vos diz respeito, ele comentava a proposito deste Blog: - "...nunca falámos sobre a tua dislexia que, para mim, sempre me pareceu ser um problema "menor"... Tendo em consideração que ele é o meu unico leitor, resolvi dicertar um pouco sobre esta questão, o tamanho do problema que é ser diléxico. Começo por dizer que para mim seria de facto um grande problema se eu pretendesse ser escritor, tal como seria eu querer ser pintor com a falta de talento que tenho para o desenho. Não dramatizando o tema pois não é