A propósito da escrita e do políticamente correcto, saíu na Xis deste fim-de-semana uma reportagem sobre o tema, “Dislexia Diferença e não Doença”. Não querendo atacar, de forma alguma, o texto certamente bem intencionado e bem estruturado da Jornalista Ana Gomes, não deixa de me incomodar no entanto esta prisão linguística que foi impreguenado no discurso moderno, o tão chamado e utilizando um jarguão jornalístico, políticamente correcto. Essa clausura da palavra, que leva a um suavizar das expressões e que embora sirva para impedir que se firam susceptibilidades em pessoas mais sensíveis, retira a carga dramática que os substantivos e adjectivos utilizados para tipificar as questões devem ter. Olhando esta peça escrita para informar, encontrei o mote para este texto que andava a remoer, palavras brandas retiram por vezes a profundidade ao problema, e embora compreenda a gravidade do tema em questão e a necessidade de uma abordagem sensível, pois a reportagem trata de uma deficiência
Anonimo - Aquele que quer passar despersebido, provavelmente neste caso devido á dislexia. Dislexia- verborreia sem sentido, alinhamento aleatorio de vogais e consoantes numa tentativa infurtifera de escrever. Difunções - Antes dislexico que incontinente.