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Blog.

O blog é um espaço democrático, onde pode escrever até aquele que, como eu, não o sabe fazer. Não é entendimento que nos espera, mas sim um um espaço de 0’s e 1’s, onde podemos descarregar a tralha que nos vai na alma.
É fascinante espreitar os nossos visinhos neste espaço, todos os dias o faço, pois são visinhos que se mudão constantemente. Partem sem deixar rasto, e vão mostrando um pouco de si, mesmo que incompriencivel, parecendo aqueles amigos de verão que recordamos apenas com carinho porque nunca chegarão a mostrar os seus lados maus.
Não é compreende-los que devemos esperar, pois são apenas gestos superficiais de pessoas, ou então profundos mas perdidos neste limbo informatico. Vejo, pequenas marcas, deixadas por pessoas em momentos de solidão ou partilha. São as familias que tentão criar uma residencia intemporal para elas. Os adolescentes que, como sempre, sós que tentão deixar a marca. Os Japonese sempre contidos, com as suas paginas lindas carregadas de caracteres, totalmente incomprenciveis para min. Os textos soltos dos viajantes, que não tendo como quem partilhar a experiencia soltam o que virão nos seus Blogues. São as cronicas livres de receios. São aqueles que publicitão. Os pequenos contos carregados de vida. São infindaveis variantes de pessoas que se dão a conhecer.
É um espaço livre, cheio e fascinate que podemos visitar, mas mais importante, é um espaço vivo onde nós podemos viver. Descarregando nós proprios o que nos vai na alma, memo sendo disléxicos. Afinal de contas, é democratico e não é importante. Gosto especialmente do nome onomatopaicamente perfeito, Blog, o som de algo que vem ao de cima. Solto livre, e á deriva.

Comments

Humor Negro said…
O blog é um terapeuta que não nos assalta à mão armada nem insiste que temos que continuar a tomar os químicos.
No meu caso Oxibram ou Nostam.

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Setimo Dia

Era o sétimo dia, estava ele ali sentado quieto a descansar, agradava-lhe o geral da criação. Olhava e sentia contentamento com o que havia criado. Aproximou-se dele Gabriel, o raio do arcanjo vinha de novo com aquele ar de preocupado. Que chato ter criado seres tão perfeitos, sempre preocupados com tudo e com todos. Mas pronto tinha de os perdoar afinal de contas, assim assexuados, tinham de inventar coisas para se entreterem e para imperfeito já chegava aquele que saiu com defeitos o Lucifer. Gabriel, aproximou-se e com a sua habitual delicadeza, questionou sobre a preocupação que tinha no momento. Teria Deus contemplado os humanos com a eternidade como fizera aos Anjos, e se o fizera aonde haveria espaço para os arrumar todos no céu, visto que seriam tantos ao longo tempo. Então Deus condescendente olhou Gabriel, e pensou que de facto poderia conviver a eternidade com todos estes seres que nunca o compreenderiam. Deus prometera a eternidade aos humanos, mas não sobre a forma de vida

Estranho.

O disléxico, é um ser estranho! Ontem, e graças a ter iniciado este Blog, resolvi fazer uma pesquisa na Net, sobre o tema, coisa que não fazia à alguns anos, no meio da muita tralha do costume encontrei alguns estudos interessantes. Dessa pesquisa saquei alguns dados pertinentes sobre os quais me apetece falar. Em primeiro lugar, depois de anos de investigação os cientistas não conseguiram ainda defenir as causas deste problema, não sabem sequer muito bem definir o problema em si. Contradizem-se constantemente, identificam na sua generalidade a disléxia como uma dificldade na leitura, tendo, que eu, um reconhecido disléxico desde 1980, não o identifico como tal. A expressão, dificuldade de leitura significaria custar a ler seja o que for e isso não me acontece. Eles mencionam mesmo a existencia de um atrazo na sua aprendizagem, isso eu considero meramente ridiculo, aos 7 anos eu já lia fluentemente, mesmo antes de me ser identificado o problema. A minha conclusão é simples, é o velho p

Ordem?

Critico-me pela minha falta de contibuição para a ordem global, ou abestinencia política. Os meus pensamentos ligeiramente de esquerda não ajudaram muito, especialmente no ceio de uma familia de direita, havia um desconforto em tomar uma atitude política, e ainda bem, no fim de contas sou disléxico, o uníco contributo que poderia dar era para a desordem global. Seria mais do mesmo, existem centenas de pessoas a dar esse contributo sentadas na Assembleia da Republica, numa espécie de praga concentrada de disléxicos, eles confundem a direita com a esquerda e trocam de palavra como quem troca de camisa. Mal se dá uma eleição o discurso altera-se, dia novo camisa nova, nada de novo. Quanto a contribuir, eu ainda sou daquelas pessoas que vão votar se bem que cada vez com mais dificuldade, nesta ultima eleição entrei na mesa sem um sentido de voto e sai de lá na mesma, e a próxima adevinha-se ainda pior, tomei a decisão de que a partir de hoje sempre que for votar pertenço ao partido dos ind