Antonio era um disléxido, crónico, absoluto e convicto. Acreditava que o facto de não ter a minima orientação espacial, era uma clara virtude.
Deleitava-se com o facto de poder sair de casa sempre que quisesse e simplesmente perder-se. passava horas a deambular, tirava prazer do facto de andar horas sem encontrar a sua propria casa. Repodiava integralmente a existencia de sistemas de navegação, e chegou mesmo a comprar um barco para poder naufragar em costas perfeitamente desconhecidas.
Uma vez perdeu-se durante anos, perdeu o emprego e o contacto com o mundo, o dominio do tempo tambem não era o seu forte já o havia perdido faz anos o que, mais uma vez, para ele era uma virtude, o tempo simplesmente não passava.
O problema foi quando a dada altura ele perdeu-se do mundo, o mundo rodava num sentido, e ele claro ia noutro. O mundo evoluia numa direção e ele sem notar a diferença da direita e da esquerda regredia.
O mundo girava e girava, as peçoas seguiam todas na mesma direção e ele contrariava e ia na outra.
Perdeu-se durante anos, perdeu o emprego e o contacto com o mundo, o dominio do tempo tambem não era o seu forte já o havia perdido faz anos o que, mais uma vez, para ele era uma virtude, o tempo simplesmente não passava ou ele achava que não.
Perdeu-se no tempo, mas continuou em frente que no fundo era para trás. E o mundo rodava e rodava e ele afastava-se cada vez mais, no espaço e no tempo.
Chegou a um momento já tão distante, que as pessoas já não passavão por ele, mas mesmo assim ele continuou em frente ou trás. Aos poucos, porem, a solidão aposso-se dele, a auxência de outros foi-se tornando assustadora ele começou a olhar á volta e estava só e nada é mais aterrador que a solidão. Veio o panico, depois o absoluto terror. Mas já era tarde, já estava demasiado longe, demasiado só, e demasiado perdido. Perdeu-se para sempre no tempo e no espaço. Dele só ficou a certeza, de que mesmo que não se destinga a esquerda da direita, para a frente é que é o caminho, e que mesmo perdido a frente é pra onde roda o mundo e não para onde estamos virados.
Deleitava-se com o facto de poder sair de casa sempre que quisesse e simplesmente perder-se. passava horas a deambular, tirava prazer do facto de andar horas sem encontrar a sua propria casa. Repodiava integralmente a existencia de sistemas de navegação, e chegou mesmo a comprar um barco para poder naufragar em costas perfeitamente desconhecidas.
Uma vez perdeu-se durante anos, perdeu o emprego e o contacto com o mundo, o dominio do tempo tambem não era o seu forte já o havia perdido faz anos o que, mais uma vez, para ele era uma virtude, o tempo simplesmente não passava.
O problema foi quando a dada altura ele perdeu-se do mundo, o mundo rodava num sentido, e ele claro ia noutro. O mundo evoluia numa direção e ele sem notar a diferença da direita e da esquerda regredia.
O mundo girava e girava, as peçoas seguiam todas na mesma direção e ele contrariava e ia na outra.
Perdeu-se durante anos, perdeu o emprego e o contacto com o mundo, o dominio do tempo tambem não era o seu forte já o havia perdido faz anos o que, mais uma vez, para ele era uma virtude, o tempo simplesmente não passava ou ele achava que não.
Perdeu-se no tempo, mas continuou em frente que no fundo era para trás. E o mundo rodava e rodava e ele afastava-se cada vez mais, no espaço e no tempo.
Chegou a um momento já tão distante, que as pessoas já não passavão por ele, mas mesmo assim ele continuou em frente ou trás. Aos poucos, porem, a solidão aposso-se dele, a auxência de outros foi-se tornando assustadora ele começou a olhar á volta e estava só e nada é mais aterrador que a solidão. Veio o panico, depois o absoluto terror. Mas já era tarde, já estava demasiado longe, demasiado só, e demasiado perdido. Perdeu-se para sempre no tempo e no espaço. Dele só ficou a certeza, de que mesmo que não se destinga a esquerda da direita, para a frente é que é o caminho, e que mesmo perdido a frente é pra onde roda o mundo e não para onde estamos virados.
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