O Jovem disléxico foi a uma entrevista de trabalho, nada nesta entrevista fazia muito sentido.
A entrevista era numa agência de publicidade, e o cargo era no departamento criativo da mesma como Copywriter estagiario, como puderia um disléxico ser responsavel pela parte escrita de uma campanha era uma coisa que ele não sabia, mas tentou á mesma.
A entrevista exedeu as suas espectativas, o jovem disléxico, chegou á agência e passados poucos minutos já havia falado sobre o seu problema. Para seu grande espanto, o Diretor Criativo que por acaso era Director de arte de formação, disse-lhe que isso não tinha importancia, que na relidade, o que interessava era a ideia, e que para os erros existião os revisores.
O jovem disléxico, ficou entusiasmado, era como se se lhe abrisse o horisonte das oportunidades laborais. Afinal ele podia ter uma profissão onde escrevesse.
O estágio teve inicio poucas semanas depois, começou a faser dupla com um jovem diretor de arte, que por sorte tinha um Português extremamente desenvolto, e que lhe dava pequenas coreções nos textos. Enquanto dupla, o trabalho era bom, eram o genero de um diz mata e o outro esfola. O gosto do diretor de arte não era o melhor mas em contrapartida, era um companheiro e aceitava extremamente bem as sugestões.
Foi assim durante meses, o trabalho era, criado e saia, foram feitas alguns anuncios, e seguiram-se campanhas, o entusiasmo ia crescendo, e o receio relativo á sua dislexia foi diminuindo. Afinal havia sempre o revisor.
O jovem director de arte, começou então a vassilar, já não mostrava o mesmo entusiasmo, embora continuasse a ser um companheiro. Um dia, no entanto tinha de vir algum problema. A vida, e não desprezando a boa vontade das pessoas, tem destas coisas, mesmo que se criem barreiras de proteção os problemas vêm sempre ao de cima.
E foi assim, o jovem disléxico trabalhou numa caixa de chocolates de balcão, desenvolveu os textos, e por azar o seu dupla já tinha saido. Não se preocupando com essa questão, entregou os texos para revisão á rececionista, era ela que fazia chergar os mesmos ao revisor. A rececionista, era uma rapariga simpatica, mas que infelizmente, tinha a capacidade intelectual de uma carpa enbriagada, e em vez de enviar para o revisor, deu como recebido do mesmo.
A peça foi para produção, e como era uma pequena peça para retalhistas, ninguem lhe deu a importacia e releu.
Quem um dia lhe deu um valor definitivo, foi o jovem disléxico. Estava no café quando um amigo, que naturalmente não sabia da sua disléxia, porque isso não é coisa que se conte aos amigos quando ainda se é jovem, lhe chamou á atenção para a caixa. Ele olhou sem nada notar, mas o amigo, mostrou-lhe o problema. Os erros seguiam-se uns aos outros como numa grande parada de erros, toda a caixa era um grande erro. O texto desconexo e sem sentido tornava-se elegivel. No meio das risadas do amigo. O jovem Copywriter disléxico vio os horizontes laborais estreitarem-se. Não, essa, não podia ser a sua profissão.
No dia seguinte, antes de se dirigir ao Director Criativo, foi falar com o director de arte. Disse-lhe que não podia continuar na profissão, quando lhe explicou o porquê, ficou pasmo, o director de arte disse-lhe, que tambem ele ia mudar de profissão, pois não o ajudava nada o facto de ser daltonico e responsavel pela direção de arte.
Nese dia os dois jovens, embora gratos á Agência pela oportunidade, demitiram-se das suas funções.
Coriosamente, o director de arte, acabou por se tornar um bom Copywriter.
E o jovem Copywriter disléxico?
Esse continuou a ser disléxico, mas noutra area.
A entrevista era numa agência de publicidade, e o cargo era no departamento criativo da mesma como Copywriter estagiario, como puderia um disléxico ser responsavel pela parte escrita de uma campanha era uma coisa que ele não sabia, mas tentou á mesma.
A entrevista exedeu as suas espectativas, o jovem disléxico, chegou á agência e passados poucos minutos já havia falado sobre o seu problema. Para seu grande espanto, o Diretor Criativo que por acaso era Director de arte de formação, disse-lhe que isso não tinha importancia, que na relidade, o que interessava era a ideia, e que para os erros existião os revisores.
O jovem disléxico, ficou entusiasmado, era como se se lhe abrisse o horisonte das oportunidades laborais. Afinal ele podia ter uma profissão onde escrevesse.
O estágio teve inicio poucas semanas depois, começou a faser dupla com um jovem diretor de arte, que por sorte tinha um Português extremamente desenvolto, e que lhe dava pequenas coreções nos textos. Enquanto dupla, o trabalho era bom, eram o genero de um diz mata e o outro esfola. O gosto do diretor de arte não era o melhor mas em contrapartida, era um companheiro e aceitava extremamente bem as sugestões.
Foi assim durante meses, o trabalho era, criado e saia, foram feitas alguns anuncios, e seguiram-se campanhas, o entusiasmo ia crescendo, e o receio relativo á sua dislexia foi diminuindo. Afinal havia sempre o revisor.
O jovem director de arte, começou então a vassilar, já não mostrava o mesmo entusiasmo, embora continuasse a ser um companheiro. Um dia, no entanto tinha de vir algum problema. A vida, e não desprezando a boa vontade das pessoas, tem destas coisas, mesmo que se criem barreiras de proteção os problemas vêm sempre ao de cima.
E foi assim, o jovem disléxico trabalhou numa caixa de chocolates de balcão, desenvolveu os textos, e por azar o seu dupla já tinha saido. Não se preocupando com essa questão, entregou os texos para revisão á rececionista, era ela que fazia chergar os mesmos ao revisor. A rececionista, era uma rapariga simpatica, mas que infelizmente, tinha a capacidade intelectual de uma carpa enbriagada, e em vez de enviar para o revisor, deu como recebido do mesmo.
A peça foi para produção, e como era uma pequena peça para retalhistas, ninguem lhe deu a importacia e releu.
Quem um dia lhe deu um valor definitivo, foi o jovem disléxico. Estava no café quando um amigo, que naturalmente não sabia da sua disléxia, porque isso não é coisa que se conte aos amigos quando ainda se é jovem, lhe chamou á atenção para a caixa. Ele olhou sem nada notar, mas o amigo, mostrou-lhe o problema. Os erros seguiam-se uns aos outros como numa grande parada de erros, toda a caixa era um grande erro. O texto desconexo e sem sentido tornava-se elegivel. No meio das risadas do amigo. O jovem Copywriter disléxico vio os horizontes laborais estreitarem-se. Não, essa, não podia ser a sua profissão.
No dia seguinte, antes de se dirigir ao Director Criativo, foi falar com o director de arte. Disse-lhe que não podia continuar na profissão, quando lhe explicou o porquê, ficou pasmo, o director de arte disse-lhe, que tambem ele ia mudar de profissão, pois não o ajudava nada o facto de ser daltonico e responsavel pela direção de arte.
Nese dia os dois jovens, embora gratos á Agência pela oportunidade, demitiram-se das suas funções.
Coriosamente, o director de arte, acabou por se tornar um bom Copywriter.
E o jovem Copywriter disléxico?
Esse continuou a ser disléxico, mas noutra area.
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